A paralisação nesta quinta-feira (20) dos guardas municipais de Curitiba vai afetar alguns serviços de segurança nas ruas da cidade. O protesto é para cobrar a Prefeitura de Curitiba uma resposta em relação ao plano de carreira da categoria. Serviços como o apoio à Polícia Militar não vão acontecer: abordagens e prisões. No entanto, atendimento aos armazéns da família, unidades de pronto-atendimento e parques serão mantidos.
A categoria se reuniu na manhã de hoje na Praça Tiradentes. De acordo com o presidente do Sindicato da Guarda Municipal de Curitiba (Sigmuc), Luiz Vecchi da Silva, a categoria negocia com a administração municipal há nove meses e, diante da falta de um cronograma que garanta a implantação do plano de carreira e a aproximação da Copa do Mundo, a categoria se mobiliza e realiza uma manifestação no período da manhã na Praça Santos Andrade.
“Estamos enfrentando uma imobilidade da administração no cumprimento dos compromissos com a categoria. Estamos há 15 meses sem secretário de Defesa Social, nos prometeram uma academia e uma corregedoria da Guarda, entre outros, hoje falta até água e papel higiênico nos módulos”, garantiu o presidente do Sigmuc.
Segundo Vecchi, o cidadão que entra na guarda não deslumbra uma carreira, e sim usar como trampolim para um concurso das polícias Militar ou Civil. “A Secretaria de Governo Municipal nos prometeu que no início de março uma comissão seria designada para negociar conosco até o começo de março, mas ainda não temos nada. Esse plano de carreira que esperamos, cobre até injustiças anteriores”, comentou.
A Banda B entrou em contato com a Prefeitura de Curitiba, que informou que o canal de negociações com o sindicato continua aberto e uma nova reunião com a categoria deve acontecer nos próximos dias.
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