Vamos dar um basta nisso!!
Em vem aumentando o número de casos de abusos sexual, começa a ficar preocupante pois trata-se de um assunto delicado para a família e amigos que tiveram ou tem casos de abusos sexuais, mas está na hora de darmos um basta nisso, vamos denunciar, mostrar a casa desses MONSTROS SEXUAIS que abusam de crianças indefesas na maioria das vezes aproveitando-se da ingenuidade delas oferecendo dinheiro, doces , brinquedos ou qualquer outro tipo de promessa a fim de despertar o interesse destas crianças a cometer o abuso sexual e até consumir o ato.
Existem vários criminosos presos por cometerem abuso / estupro , mas precisamos ir além, denunciar todos os MONSTROS SEXUAIS que abusam de crianças a fim de matarem seus desejos, convido a todos, mais a todos a DENUNCIAREM toda e qualquer prática de abuso sexual e estupro, incluindo as famosas festinhas alagados a fora onde PODEROSOS (criminosos) gostam de aliciar menininhas, não poupem ninguém, vamos denunciar todos!!
Como você pode denunciar
Você pode denunciar diretamente no Conselho Tutelar, na Policia Militar (190) , na Delegacia de Policia mais próxima de sua casa, ou ainda no disk denuncia no telefone 181, ainda se preferir pode ir diretamente no MINISTÉRIO PÚBLICO da sua Comarca (Fórum).
O importante é não calar-se diante disso, DENUNCIEM!!!!!
ABUSO SEXUAL INFANTIL
Seja qual for o
número de abusos sexuais em crianças que se vê nas estatísticas, seja
quantos milhares forem, devemos ter em mente que, de fato, esse número
pode ser bem maior. A maioria desses casos não é reportada, tendo em
vista que as crianças têm medo de dizer a alguém o que se passou com
elas. E o dano emocional e psicológico, em longo prazo, decorrente
dessas experiências pode ser devastador.
O abuso sexual às crianças pode ocorrer na família, através do pai, do
padrasto, do irmão ou outro parente qualquer. Outras vezes ocorre fora
de casa, como por exemplo, na casa de um amigo da família, na casa da
pessoa que toma conta da criança, na casa do vizinho, de um professor ou
mesmo por um desconhecido.
Em tese, define-se Abuso Sexual como qualquer conduta sexual com uma
criança levada a cabo por um adulto ou por outra criança mais velha.
Isto pode significar, além da penetração vaginal ou anal na criança,
também tocar seus genitais ou fazer com que a criança toque os genitais
do adulto ou de outra criança mais velha, ou o contacto oral-genital ou,
ainda, roçar os genitais do adulto com a criança.
Às vezes ocorrem outros tipos de abuso sexual que chamam menos atenção,
como por exemplo, mostrar os genitais de um adulto a um criança, incitar
a criança a ver revistas ou filmes pornográficos, ou utilizar a criança
para elaborar material pornográfico ou obsceno.
A Criança Abusada
Devido ao fato da criança muito nova não ser preparada psicologicamente
para o estímulo sexual, e mesmo que não possa saber da conotação ética e
moral da atividade sexual, quase invariavelmente acaba desenvolvendo
problemas emocionais depois da violência sexual, exatamente por não ter
habilidade diante desse tipo de estimulação.
A criança de cinco anos ou pouco mais, mesmo conhecendo e apreciando a
pessoa que o abusa, se sente profundamente conflitante entre a lealdade
para com essa pessoa e a percepção de que essas atividades sexuais estão
sendo terrivelmente más. Para aumentar ainda mais esse conflito, pode
experimentar profunda sensação de solidão e abandono.
Quando os abusos sexuais ocorrem na família, a criança pode ter muito
medo da ira do parente abusador, medo das possibilidades de vingança ou
da vergonha dos outros membros da família ou, pior ainda, pode temer que
a família se desintegre ao descobrir seu segredo.
A criança que é vítima de abuso sexual prolongado, usualmente desenvolve
uma perda violenta da auto-estima, tem a sensação de que não vale nada e
adquire uma representação anormal da sexualidade. A criança pode
tornar-se muito retraída, perder a confiança em todos adultos e pode até
chegar a considerar o suicídio, principalmente quando existe a
possibilidade da pessoa que abusa ameaçar de violência se a criança
negar-se aos seus desejos.
Algumas crianças abusadas sexualmente podem ter dificuldades para
estabelecer relações harmônicas com outras pessoas, podem se transformar
em adultos que também abusam de outras crianças, podem se inclinar para
a prostituição ou podem ter outros problemas sérios quando adultos.
Comumente as crianças abusadas estão aterrorizadas, confusas e muito
temerosas de contar sobre o incidente. Com freqüência elas permanecem
silenciosas por não desejarem prejudicar o abusador ou provocar uma
desagregação familiar ou por receio de serem consideradas culpadas ou
castigadas. Crianças maiores podem sentir-se envergonhadas com o
incidente, principalmente se o abusador é alguém da família.
Mudanças bruscas no comportamento, apetite ou no sono pode ser um
indício de que alguma coisa está acontecendo, principalmente se a
criança se mostrar curiosamente isolada, muito perturbada quando deixada
só ou quando o abusador estiver perto.
O comportamento das crianças abusadas sexualmente pode incluir:
1.Interesse excessivo ou evitação de natureza sexual;
2.Problemas com o sono ou pesadelos;
3.Depressão ou isolamento de seus amigos e da família;
4.Achar que têm o corpo sujo ou contaminado;
5.Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais;
6.Negar-se a ir à escola,
7.Rebeldia e Delinqüência;
8.Agressividade excessiva;
9.Comportamento suicida;
10. Terror e medo de algumas pessoas ou alguns lugares;
11. Retirar-se ou não querer participar de esportes;
12. Respostas ilógicas (para-respostas) quando perguntamos sobre alguma ferida em seus genitais;
13. Temor irracional diante do exame físico;
14. Mudanças súbitas de conduta.
Algumas vezes, entretanto, crianças ou adolescentes portadores de
Transtorno de Conduta severo fantasiam e criam falsas informações em
relação ao abuso sexual.
Quem é o Agressor Sexual?
Mais comumente quem abusa sexualmente de crianças são pessoas que a
criança conhece e que, de alguma forma, podem controla-la. De cada 10
casos registrados, em 8 o abusador é conhecido da vítima. Esta pessoa,
em geral, é alguma figura de quem a criança gosta e em quem confia. Por
isso, quase sempre acaba convencendo a criança a participar desses tipos
de atos por meio de persuasão, recompensas ou ameaças.
Mas, quando o perigo não está dentro de casa, nem na casa do amiguinho,
ele pode rondar a creche, o transporte escolar, as aulas de natação do
clube, o consultório do pediatra de confiança e, quase impossível
acreditar, pode estar nas aulas de catecismos da paróquia. Portanto, o
mais sensato será acreditar que não há lugar absolutamente seguro contra
o abuso sexual infantil.
Segundo a Dra. Miriam Tetelbom, o incesto pode ocorrer em até 10% das
famílias. Os adultos conhecidos e familiares próximos, como por exemplo o
pai, padrasto ou irmão mais velho são os agressores sexuais mais
freqüentes e mais desafiadores. Embora a maioria dos abusadores seja do
sexo masculino, as mulheres também abusam sexualmente de crianças e
adolescentes.
Esses casos começam lentamente através de sedução sutil, passando a
prática de "carinhos" que raramente deixam lesões físicas. É nesse ponto
que a criança se pergunta como alguém em quem ela confia, de quem ela
gosta, que cuida e se preocupa com ela, pode ter atitudes tão
desagradáveis.
A Família da Criança Abusada Sexualmente
A primeira reação da família diante da notícia de abuso sexual pode ser
de incredulidade. Como pode ser comum crianças inventarem histórias, de
fato elas podem informar relações sexuais imaginárias com adultos, mas
isso não é a regra. De modo geral, mesmo que o suposto abusador seja
alguém em quem se vinha confiando, em tese a denúncia da criança deve
ser considerada.
Em geral, aqueles que abusam sexualmente de crianças podem fazer com que
suas vítimas fiquem extremamente amedrontadas de revelar suas ações,
incutindo nelas uma série de pensamentos torturantes, tais como a culpa,
o medo de ser recriminada, de ser punida, etc. Por isso, se a criança
diz ter sido molestada sexualmente, os pais devem fazê-la sentir que o
que passou não foi sua culpa, devem buscar ajuda médica e levar a
criança para um exame com o psiquiatra.
Os psiquiatras da infância e adolescência podem ajudar crianças abusadas
a recuperar sua auto-estima, a lidar melhor com seus eventuais
sentimentos de culpa sobre o abuso e a começar o processo de superação
do trauma. O abuso sexual em crianças é um fato real em nossa sociedade e
é mais comum do que muita gente pensa. Alguns trabalhos afirmam que
pelo menos uma a cada cinco mulheres adultas e um a cada 10 homens
adultos se lembra de abusos sexuais durante a infância.
O tratamento adequado pode reduzir o risco da criança desenvolver sérios
problemas no futuro, mas a prevenção ainda continua sendo a melhor
atitude. Algumas medidas preventivas que os pais podem tomar, fazendo
com que essas regras de conduta soem tão naturais quanto as orientações
para atravessar uma rua, afastar-se de animais ferozes, evitar
acidentes, etc. Se considerar que a criança ainda não tem idade para
compreender com adequação a questão sexual, simplesmente explique que
algumas pessoas podem tentar tocar as partes íntimas (apelidadas
carinhosamente de acordo com cada família), de forma que se sintam
incomodadas.
1.Dizer às crianças que "se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer
coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa e conte em
seguida o que aconteceu."
2.Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm
que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade. Por
exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que os professores, médicos
ou outros cuidadores mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo que
não as façam sentir-se bem.
3.Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos.
4.Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem.
5.A atenta supervisão da criança é a melhor proteção contra o abuso
sexual pois, muito possivelmente, ela não separa as situações de perigo à
sua segurança sexual.
6.Na grande maioria dos casos os agressores são pessoas conhecem bem a
criança e a família, podem ser pessoas às quais as crianças foram
confiadas.
7.Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da
família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações
potencialmente perigosas é uma atitude fundamental.
8.Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo.
9.Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente.
10.Se não for possível uma supervisão intensiva de adultos, pedir às
crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças,
explicando as vantagens do companheirismo.
11.Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que a criança.
12.Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.
13.Orientar sempre as crianças sobre opções do que fazer caso percebam
más intenções de pessoas pouco conhecidas ou mesmo íntimas.
14.Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda com outro adulto quando se sentirem incomodadas.
15.Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, gritar e correr em situações de perigo.
16.Orientar as crianças que elas não devem estar sempre de acordo com
iniciativas para manter contacto físico estreito e desconfortável, mesmo
que sejam por parte de parentes próximos e amigos.
17.Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de
forma que o contacto nessas partes chame sua atenção para o fato de algo
incomum e estranho estar acontecendo.
O Que fazer
Uma falsa crença é esperar que a criança abusada avise sempre sobre o
que está acontecendo. Entretanto, na grande maioria das vezes, as
vítimas de abuso são convencidas pelo abusador de que não devem dizer
nada a ninguém. A primeira intenção da criança é, de fato, avisar a
alguém sobre seu drama mas, em geral, nem sempre ela consegue fazer isso
com facilidade, apresentando um discurso confuso e incompleto. Por isso
os pais precisam estar conscientes de que as mudanças na conduta, no
humor e nas atitudes da criança podem indicar que ela é vítima de abuso
sexual.
Muitos pais se sentem totalmente despreparados e pegos de surpresa
quando sua criança é abusada, mas sempre devemos ter em mente que as
reações emocionais da família serão muito importante na recuperação da
criança.
Quando uma criança confia a um adulto que
sofreu abuso sexual, o adulto pode sentir-se muito incomodado e não
saber o que dizer ou fazer. Vejamos algumas sugestões (American Academy
of Child and Adolescent Psychiatry):
1.Incentivar a criança a falar livremente o que se passou, sem externar comentários de juízo.
2.Demonstrar que estamos compreendendo a angústia da criança e levando
muito a sério o que esta dizendo. As crianças e adolescentes que
encontram quem os escuta com atenção e compreensão, reagem melhor do que
aquelas que não encontram esse tipo de apoio.
3.Assegurar à criança que fez muito bem em contar o ocorrido pois, se
ela tiver uma relação muito próxima com quem a abusa, normalmente se
sentirá culpada por revelar o segredo ou com muito medo de que sua
família a castigue por divulgar o fato.
4.Dizer enfaticamente à criança que ela não tem culpa pelo abuso sexual.
A maioria das crianças vítimas de abuso pensa que elas foram a causa do
ocorrido ou podem imaginar que isso é um castigo por alguma coisa má
que tenham feito.
Finalmente, oferecer proteção à criança, e prometer que fará de imediato tudo o que for necessário para que o abuso termine.
No momento em que esse incidente vem à tona, devemos considerar que o
bem estar da criança é a prioridade. Se os familiares estão
emocionalmente muito perturbados nesse momento, o assunto deve ser
interrompido para que as emoções e idéias possam ser mais bem
organizadas. Depois disso, deve-se voltar a tratar do assunto com a
criança, explicando sempre que as emoções negativas são dirigidas ao
agressor e nunca contra a criança.
Não devemos apressar insensivelmente a criança para relatar tudo de uma
só vez, principalmente se ela estiver muito emocionada. Mas, por outro
lado, devemos encorajá-la a falar com liberdade tudo o que tenha
acontecido, escutando-a carinhosamente para que se sinta confiante.
Responda a qualquer pergunta que a esteja angustiando e esclareça
qualquer mal entendido, enfatizando sempre que é o abusador e não a
criança o responsável por tudo.
Se o abusador é um familiar a situação é bastante difícil para a criança
e para demais membros da família. Embora possam existir fortes
conflitos e sentimentos sobre o abusador, a proteção da criança deve
continuar sendo a prioridade.
Abaixo, algumas condutas que devem ser pensadas nos casos de violência sexual contra crianças:
1. Informe as autoridades qualquer suspeita séria de abuso sexual.
2.Consultar imediatamente um pediatra ou médico de família para atestar a
veracidade da agressão (quando houver sido concretizada). O exame
médico pode avaliar as condições físicas e emocionais da criança e
indicar um tratamento adequado.
3.A criança abusada sexualmente deve submeter-se a uma avaliação
psiquiátrica por ou outro profissional de saúde mental qualificado, para
determinar os efeitos emocionais da agressão sexual, bem como avaliar a
necessidade de ajuda profissional para superar o trauma do abuso.
4. Ainda que a maior parte das acusações de abuso sejam verdadeiras,
pode haver falsas acusações em casos de disputas sobre a custódia
infantil ou em outras situações familiares complicadas.
5. Quando a criança tem que testemunhar sobre a identidade de seu
agressor, deve-se preferir métodos indiretos e especiais sempre que
possível, tais como o uso de vídeo, afastamento de expectadores
dispensáveis ou qualquer outra opção de não ter que encarar o acusado.
6.Quando a criança faz uma confidência a alguém sobre abuso sexual, é
importante dar-lhe apoio e carinho; este é o primeiro passo para ajudar
no restabelecimento de sua autoconfiança, na confiança nos outros
adultos e na melhoria de sua auto-estima.
7.Normalmente, devido ao grande incômodo emocional que os pais
experimentam quando ficam sabendo do abuso sexual em seus filhos, estes
podem pensar, erroneamente, que a raiva é contra eles. Por isso, deve
ficar muito claro que a raiva manifestada não é contra a criança
abusada.
Seqüelas
Felizmente, os danos físicos permanentes como conseqüência do abuso
sexual são muito raros. A recuperação emocional dependerá, em grande
parte, da resposta familiar ao incidente (Embarazada.Com). As reações
das crianças ao abuso sexual diferem com a idade e com a personalidade
de cada uma, bem como com a natureza da agressão sofrida. Um fato
curioso é que, algumas (raras) vezes, as crianças não são tão
perturbadas por situações que parecem muito sérias para seus pais.
O período de readaptação depois do abuso pode ser difícil para os pais e
para a criança. Muitos jovens abusados continuam atemorizados e
perturbados por várias semanas, podendo ter dificuldades para comer e
dormir, sentindo ansiedade e evitando voltar à escola.
As principais seqüelas do abuso sexual são de ordem psíquica, sendo um
relevante fator na história da vida emocional de homens e mulheres com
problemas conjugais, psicossociais e transtornos psiquiátricos.
Antecedentes de abuso sexual na infância estão fortemente relacionados a
comportamento sexual inapropriado para idade e nível de
desenvolvimento, quando comparado com a média das crianças e
adolescentes da mesma faixa etária e do mesmo meio sócio-cultural sem
história de abuso.
Em nível de traços no desenvolvimento da personalidade, o abuso sexual
infantil pode estar relacionado a futuros sentimentos de traição,
desconfiança, hostilidade e dificuldades nos relacionamentos, sensação
de vergonha, culpa e auto-desvalorização, à baixa autoestima à distorção
da imagem corporal, Transtorno Borderline de Personalidade e Transtorno
de Conduta.
Em relação a quadros psiquiátricos francos, o abuso sexual infantil se
relaciona com o Transtorno do Estresse Pós-traumático, com a depressão,
disfunções sexuais (aversão a sexo), quadros dissociativos ou
conversivos (histéricos), dificuldade de aprendizagem, transtornos do
sono (insônia, medo de dormir), da alimentação, como por exemplo,
obesidade, anorexia e bulimia, ansiedade e fobias.
Ballone GJ - Abuso Sexual Infantil, in. PsiqWeb, Internet, disponível em 2003